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“Meu Deus, isto fala!”  – Jornal Tribuna Ribeirão

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Rui Flávio Chúfalo Guião *
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No dia 10 de março, comemora-se o Dia do Telefone, data em que Alexander Graham Bell realizou a primeira transmissão elétrica de voz, criando assim o aparelho que hoje é indispensável na nossa vida.

Desde quando o Homo Sapiens dominou o uso das cordas vocais e inventou as palavras, a comunicação tornou-se indispensável, como forma de integração social e testemunho para o futuro.  Começou com registros desenhados nas pedras das cavernas, evoluiu para as tabuletas de barro, secadas ao sol, depois para o papiro, o couro e finalmente, para o papel.,

Mas a comunicação oral continuava sendo feita somente de maneira presencial. Desde muito tempo, tentava-se transmitir a voz através de um fio, em tentativas bizarras. Foi só no século XIX que as tentativas tiveram sucesso, graças às pesquisas de cientistas, dentre eles Graham Bell e Elisha Gray. Por poucas horas, Graham Bell antecipou-se a Elisha CGray  no seu pedido de patente do aparelho, o que lhe deu o título de inventor do telefone. Era o ano de 1876.

Alexander Graham Bell nasceu em Edimburgo, na Escócia, naturalizando-se americano. Na linha das grandes pesquisas de eletricidade, que caracterizou o século XIX, foi um arguto pesquisador da matéria, patenteando várias invenções. Mas, tornou-se conhecido pela sua principal conquista, a criação do telefone.

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No mesmo ano de 1876, os Estados Unidos realizaram, na Filadélfia, uma Exposição  Comemorativa do Centenário da Independência, na qual Graham Bell expôs sua então desconhecida invenção. Nosso segundo imperador, D. Pedro II, amante das ciências, entre outros interesses, resolveu visitar a mostra. Foi um momento marcante na vida americana, pois era a primeira vez que um soberano coroado visitava o país.

Passeando pela exibição, D. Pedro II interessou-se pelo invento e pediu para ver como funcionava. Em um campo próximo da mostra, o Imperador ouviu a voz do inventor, duzentos metros distante, recitando trecho de Shakespeare.

– Meu Deus, isto fala!, exclamou D. Pedro a frase que consagraria a invenção.

O uso da invenção começou a se espraiar pelos Estados Unidos e pelo mundo. No Brasil, o Imperador mandou instalar linhas telefônicas que ligavam o Palácio da Quinta da Boa Vista com as residências de seus ministros. O Rio de Janeiro foi a segunda cidade no mundo e ter telefone, Chicago foi a pioneira.

Os primeiros aparelhos eram movidos a manivela, que acionada, ligava o telefone à mesa central de telefonia. Esta apresentava vários fios representando cada aparelho. A telefonista ligava então o fio do que estava ligando ao fio do destinatário, completando-se então a ligação. Era um sistema caro, com poucas linhas.

Em 1919, nos Estados Unidos surgiram as primeiras centrais automáticas, acionadas por telefones de disco. Discava-se o número desejado e a ligação se completava sem necessidade da telefonista. Na Expo 62, em Seattle, foi apresentado o telefone de teclas, até hoje usado.

Em 1973, o engenheiro Martin Cooper inventa o telefone celular, um tijolão pesado, com pouco tempo de atividade, pioneiro dos aparelhos sofisticados de hoje, que foram paulatinamente instalados em nosso país. Hoje, temos mais de 235 milhões de aparelhos, número maior do que nossa população. Com a introdução dos IPhones e similares, o telefone tornou-se uma central de serviços, com memória infinitamente maior do que os primeiros computadores.

Estão longe os tempos em que, para conseguir uma linha fixa, levavam-se anos, bem como enorme tempo para realizar as ligações, em centrais operadas por telefonistas. O DDD e o DDI foram introduzidos em 2003 e hoje nosso país é referência em telefonia. Tudo graças à invenção primeira de Graham Bell.

* Advogado e empresário, é presidente do Conselho da Santa Emília Automóveis e Motos e Secretário-Geral da Academia Ribeirãopretana de Letras 

 

 

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