A hortelã e a menta são duas plantas aromáticas muito utilizadas na culinária e na medicina tradicional. Essas duas palavras são frequentemente usadas como sinônimos, mas, na realidade, referem-se a diferentes espécies do gênero, mesmo próximas biologicamente.

No Brasil, a planta Mentha piperita é chamada de hortelã, ao passo que a Mentha spicata é conhecida como menta tradicional.

Antes de saber as pricipais diferenças entre elas, note que este conteúdo é meramente informativo, e antes de iniciar o consumo de ervas, é recomendável consultar um nutricionista ou médico para avaliação e orientação adequadas.

O que é menta?

Menta é um nome popular usado para designar algumas espécies de plantas do gênero Mentha, que pertencem à família Lamiaceae. Ela é uma erva aromática, condimentar, ornamental e medicinal, que pode ser usada em chás, bebidas, doces, saladas, molhos e cosméticos.

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Alguns estudos apontam que ela tem propriedades antioxidantes, antissépticas, digestivas, expectorantes e analgésicas, podendo ajudar a tratar problemas como dor de cabeça, náuseas, cólicas, gases, mau hálito, congestão nasal e estresse.

A menta mais comum em nosso país é a Mentha spicata. Ela tem folhas mais largas, sabor mais suave e inflorescências mais alongadas e estreitas do que a hortelã, que é outra espécie do mesmo gênero, chamada Mentha piperita.

O que é hortelã?

A hortelã, planta da família das Lamiaceae, tem origens antigas, mencionada até na Bíblia e usada pelos egípcios. Existem vários tipos, como a hortelã-de-leite, hortelã-pimenta, hortelã-japonesa e hortelã-silvestre, cada uma com suas características.

Rica em nutrientes e propriedades medicinais, esta erva traz benefícios como alívio de dores, melhora da digestão, redução do estresse e cuidados bucais. Pode ser usada na culinária em saladas, carnes e drinks, e na medicina em chás, infusões e óleos essenciais.

Como diferenciá-las?

A menta geralmente é reconhecida pelas suas folhas pontiagudas e serrilhadas, em comparação com a hortelã, que tem folhas mais arredondadas e suaves.

Além disso, ela tem um sabor mais forte e refrescante, enquanto a hortelã tende a ter um sabor mais suave e terroso.

Uma forma rápida de diferenciar as duas é esfregar uma folha de cada entre os dedos e cheirar: a menta geralmente tem um aroma mais pronunciado, enquanto a hortelã exala um odor mais suave.

Quais os benefícios dessas ervas?

Tanto a hortelã quanto a menta possuem benefícios para a saúde, a depender das boas práticas de dietas recomendadas pelo seu nutricionista. Lembre-se que, antes de inserir um alimento em seu cardápio, vale a pena verificar se você pode ou não consumi-lo.

Veja alguns dos possíveis benefícios para o corpo:

• Melhora da digestão: ambas as ervas podem ajudar a aliviar problemas digestivos, como náuseas, vômitos, cólicas e indigestão;
• Alívio de dores: elas têm propriedades analgésicas que podem ajudar a aliviar dores de cabeça, dores musculares e articulares;
• Propriedades anti-inflamatórias: ambas podem ajudar a reduzir a inflamação, sendo úteis no alívio de condições como artrite e dores musculares;
• Melhora da saúde bucal: tanto a hortelã quanto a menta são eficazes na redução do mau hálito, além de poderem ajudar a prevenir cáries e doenças gengivais;
• Redução do estresse e ansiedade: o aroma dessas ervas pode ter efeitos calmantes, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade;
• Ação antioxidante: elas são ricas em antioxidantes, que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres no corpo;
• Estimulação mental: segundo crenças antigas, especialmente dos romanos, a hortelã era considerada capaz de estimular a mente e o corpo;
• Refrescância: ambas proporcionam uma sensação de frescor, seja ao consumi-las em alimentos ou bebidas, seja ao utilizar seus óleos essenciais em produtos de higiene pessoal.

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