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Projeto leva discussão climática para periferia

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Um projeto realizado pelo Teatro da Comunidade está colocando a discussão das questões climáticas e como elas afetam o cotidiano das pessoas na pauta da população periférica de Ribeirão Preto.  Para isso, realiza oficinas teatrais com essa temática oferecidas de forma gratuita para jovens e pessoas da terceira idade. O projeto consiste em unir atividades artístico-culturais com a participação popular na elaboração de iniciativas do poder público municipal relacionadas aos impactos danosos das mudanças climáticas. 

 Realizadas no Centro Social Urbano (CSU) localizado, na rua Franco da Rocha, 1110, na Vila Virgínia, zona Oeste da cidade, as oficinas teatrais são realizadas aos sábados à tarde, com a orientação do ator e diretor teatral Gilson Filho.  

No projeto é utilizado o método teatral do consagrado dramaturgo brasileiro, Augusto Boal, que tem como premissa o teatro participativo. Nele, os atores envolvidos são pessoas da comunidade que compartilham suas experiências e vivências do cotidiano. A primeira oficina deste ano foi realizada no dia 06 de janeiro. Boal faleceu em 2009. 

Os objetivos da iniciativa são democratizar o acesso à cultura para pessoas moradoras de bairros da periferia e possibilitar que estes participantes sejam ouvidos na elaboração do plano municipal de mudanças climáticas, com a utilização da linguagem teatral.   

O projeto é financiado pelo Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria Estadual da Cultura do Governo de São Paulo e conta também com o apoio do Centro de Referência Popular (Cerpo). A Organização da Sociedade Civil Centro de Referência Popular no Programa Climate Democracy Action, da instituição norte-americana People Powered, forneceu mentoria para orientar sobre como concretizar projetos de intervenção na crise climática. 

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Durante as próximas oficinas do projeto serão convidados representantes da Secretaria do Meio Ambiente e vereadores para conhecerem as propostas surgidas nas aulas teatrais que podem contribuir na elaboração do plano de mudanças climáticas da cidade. No final das oficinas está programada uma peça gratuita aberta para toda a população que será realizada em parceria com a secretaria municipal da Cultura de Ribeirão Preto.  

“Entendemos que as maiores vítimas das mudanças climáticas nas cidades são as pessoas em situação de maior vulnerabilidade social e econômica, pois majoritariamente são as que vivem em locais de maior risco de acidentes climáticos, como enchentes e deslizamentos. Normalmente essas populações não são ouvidas na elaboração do planejamento urbano. Por isso coletivamente construímos o projeto para dar voz para pessoas da periferia através de um canal democrático que é o da arte teatral”, explica Edgar Reinaldo Prandini, coordenador do projeto. Atualmente 20 pessoas participam da iniciativa que deverá ser concluída no segundo semestre deste ano. 

Levantamento da Central Única das Favelas (CUFA) revela que Ribeirão Preto possui mais de 100 favelas registradas. A estimativa é que cerca de 45 mil pessoas vivam nas favelas em Ribeirão Preto. 

Boal criou o Teatro do Oprimido 

Augusto Boal acreditava que as artes cênicas funcionam como meio de transformação subjetiva do ser humano e transformação objetiva da sociedade (Reprodução)

Augusto Boal foi um dos dramaturgos brasileiros que mais contribuiu para a criação de um teatro genuinamente brasileiro e latino-americano. Nos anos 1970 criou o Teatro do Oprimido, um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais. Os seus principais objetivos é a democratização dos meios de produção teatral e a transformação da realidade através do diálogo e do teatro.  

Augusto acreditava que as artes cênicas funcionam como meio de transformação subjetiva do ser humano e transformação objetiva da sociedade, ponto de partida para o Teatro do Oprimido, onde o espectador adquire voz, movimento, som e cor, e pode exprimir desejos e ideias.  

Com 22 livros publicados e traduzidos em mais de vinte países, suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Jogos Para Atores e Não Atores trata de um sistema de exercícios – monólogos corporais e técnicas teatrais além de técnicas do teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores, mas por todas as pessoas. Augusto Boal faleceu em 2009. 

 

 

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