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Alta de mais de 13%: o que está por trás da disparada das ações da Casas Bahia (BHIA3) hoje na B3?

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Pela primeira vez após o grupamento de ações, os papéis da Casas Bahia (BHIA3) voltaram ao campo positivo, mas outra gigante do setor não tem a mesma sorte. 

Em dia marcado pelo movimento de correções nas ações, a varejista opera na contramão do desempenho do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa. 

No caso da Casas Bahia, os investidores tentam recuperar a desvalorização recente dos papéis, apoiados pelo alívio nos juros futuros (DIs).

Esse movimento é apoiado pela visão do mercado mais otimista, após a sinalização de afrouxamento monetário nos Estados Unidos em 2024 e a continuidade do ritmo de cortes na taxa básica de juros brasileira, a Selic.

Por volta das 16h15 (horário de Brasília), as ações BHIA3 registravam alta de 11,64%, a R$ 11,22. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados

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Com a forte alta, a varejista também zerou as perdas da semana e passou a acumular ganho de quase 1% no período. 

Apesar do avanço de hoje, a Casas Bahia está longe de se livrar do tom negativo — no acumulado do mês e do ano. Em dezembro,  os papéis BHIA3 caíram mais de 16%. Desde janeiro, o recuo é superior a 81% — a maior baixa do Ibovespa. 

Casas Bahia: longe da salvação? 

Na última sexta-feira (15), a varejista agrupou 25 papéis em 1 e deixou de ser considerada uma  “penny stock” — como são chamadas as ações cotadas abaixo de R$ 1 na bolsa de valores. A varejista também escapou  de ficar de fora do Ibovespa. 

A operação foi realizada após a primeira prévia da carteira, divulgada no início de dezembro e que entrará em vigor entre janeiro e abril de 2024, que excluiu os papéis BHIA3. 

Mas, na segunda prévia, divulgada nesta semana, os investidores da Casas Bahia voltaram a ter esperança de permanecer no índice. 

Contudo, não há como descartar a situação da companhia, que segue em um longo processo de reestruturação. Um dos motivos para isso é a escalada dos juros e da inflação no passado recente e pós-pandemia, que reduziu o consumo da população, pressionou as receitas e aumentou o endividamento das companhias do varejo. 

Magazine Luiza (MGLU3) na outra ponta 

Se o movimento de correção “ajuda” os papéis da Casas Bahia (BHIA3), na outra ponta, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) são pressionadas — com a troca de posições e papéis de varejo pelos investidores. 

Os papéis MGLU3 registram de cerca de 1%, cotados a R$ 2,15 na B3. No mês, porém, a companhia acumula ganhos acima de 6%. 

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