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A inadiável necessidade de valorização efetiva dos servidores municipais 

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Valdir Avelino – presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis 

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De forma bastante objetiva, espero que o próximo ano inaugure a chegada de um tempo diretamente associado ao reconhecimento, por parte dos administradores, do valor, do esforço e do trabalho dos servidores públicos municipais de nossa cidade. Este reconhecimento deve vir por meio de ações efetivas. Tem sido comum os gestores adotarem a postura de reconhecer publicamente o esforço dos servidores municipais. Mas somente os elogios não encorajam os trabalhadores a serem ainda melhores. Mais do que um elogio público, os servidores buscam a valorização profissional através da efetiva aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e de outras estratégias efetivas que reconheçam a boa performance, o comprometimento e a dedicação cotidiana dos servidores ao interesse público.  

Os fundamentos da nossa Constituição Federal de 1988 valorizam o trabalho. Como é possível observar, o artigo 170 da nossa Constituição estabelece que a ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa e deve assegurar a todos uma existência digna, conforme as regras da justiça social. E é justamente por conta desse imperativo constitucional que toda atividade profissional no âmbito do serviço público – técnica, pedagógica, cientifica, administrativa ou manual, complexa ou simples – mais do que despertar aplausos dos administradores, deve ser valorizada e respeitada.  Independentemente da área pública onde é exercido, o trabalho dos nossos servidores representa a sustentação de toda e qualquer política pública.  

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Diferentemente do que alguns ainda imaginam, o trabalho no setor público, sobretudo depois da Constituição de 1988, é sempre servir, somar, construir, atender cada vez mais um número maior de pessoas e em condições não ideais. Serviço público não é sinônimo de emprego e sim de esforço, aplicação, abnegação. Tal cenário exige uma resposta abrangente dos gestores públicos que passa, necessariamente, por melhorar a qualidade das condições de trabalho e pelo respeito e a valorização profissional. É ilusão supor que a nossa cidade poderá enfrentar a contento os desafios dos próximos anos sem uma profunda ampliação e valorização do serviço público municipal.  

A pandemia provocada por um vírus até então desconhecido, agressivo e mortal, aliada à decisões equivocadas de governos conhecidos, agravaram ainda mais o quadro social de nosso país e do nosso município. Ribeirão-pretanos, seja por conta do vírus, seja por conta da política econômica prejuducial praticada pelos últimos governos, tiveram a renda e o salário reduzido, chegando em muitos casos a necessitar de serviços públicos de saúde, educação e assistência social que antes não demandavam. Esse horizonte de retrocessos, de prejuízos e de incertezas, mesmo com um novo governo, ainda afeta muitas pessoas. E o governo municipal não tem conseguido implementar políticas públicas eficazes para desenvolver a cidade, fazer o município crescer de forma sustentável e, com isso, enfrentar a deterioração das condições de vida e de trabalho que continuam afetando de forma permanente uma grande parcela ainda vulnerável da população. 

Raras vezes, como agora, é tão importante terminar um ano e iniciar um tempo novo refletindo sobre o papel da valorização do trabalho dos servidores públicos municipais. O serviço público municipal e os nossos servidores não podem mais conviver com tempos de incertezas, envoltos em grandes incógnitas a respeito dos seus direitos e anseios profissionais. O trabalho dos nossos servidores é alicerce de qualquer ação do Município. O serviço público municipal é expressão e construção da dignidade, do respeito, da autonomia e da participação da sociedade. A indispensável reflexão de fim de ano é a oportunidade para que os gestores reconheçam a importância, o papel estratégico e o mérito de todos os nossos trabalhadores públicos municipais. 



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