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O Dezembro Laranja é uma forma de chamar a atenção da população para o câncer de pele. A doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, principalmente devido à exposição excessiva ao sol. O principal sintoma do tumor inclui o surgimento de lesões, pintas ou sinais na pele.
Quais são os tipos de câncer de pele?
Melanoma: tem origem nas células produtoras de melanina, é mais comum em adultos brancos e é o tipo mais raro e letal do câncer.
Não melanoma: é responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos no país, embora apresente letalidade baixa. Este tipo pode ser subdividido em:
Carcinoma basocelular: representa 70% dos casos de câncer de pele. É o tipo menos agressivo de tumor.
Carcinoma espinocelular: cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir dos 60 anos.
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As pessoas devem sempre lembrar que o câncer de pele tem ótimas chances de cura quando é descoberto e tratado precocemente. Portanto, é essencial realizar exames regulares da pele e procurar um médico se notar qualquer alteração suspeita.
Sintomas
Fique atento aos sintomas do câncer de pele:
- Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
- Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Segundo os médicos, além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou.
Neste caso, podem aparecer nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos. A pessoa pode sentir falta de ar ou ter tosse, dores abdominais e de cabeça.
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Tratamento
O melhor tratamento é aquele que é diagnosticado precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo.
Existem diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. Que vai variar conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares e espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.
Aqui estão alguns dos tratamentos mais comuns:
Cirurgia: A cirurgia é o tratamento inicial para o melanoma ou câncer de pele não melanoma, como carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular ou ceratose actínica. Existem várias técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas, incluindo:
Cirurgia para remoção simples: retira toda a lesão causada pelo câncer e algum do tecido saudável em volta.
Cirurgia micrográfica de Mohs: retira finas camadas de pele até retirar todas as células cancerígenas.
Excisão tangencial ou excisão shaving: raspa a superfície da pele com uma lâmina para retirar a área anormal da pele.
Eletro Curetagem: retira o tumor com uma cureta e depois é aplicado uma pequena corrente elétrica para parar o sangramento e eliminar algumas células cancerígenas que possam ter ficado na pele.
Criocirurgia: congela a lesão até eliminar todas as células malignas.
Radioterapia: será utilizada nos casos mais avançados do câncer de pele não-melanoma do tipo carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.
Quimioterapia e Imunoterapia: A utilização desse tratamento vai depender do estágio da doença. Alguns medicamentos que podem ser utilizados incluem Pembrolizumab, nivolumab, ipilimumabe ou cemiplimabe.
Mas o tratamento deve sempre ser por avaliação médica que irá indicar as opções mais adequadas para cada caso individual.
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