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Considerada uma patologia muito comum, o refluxo é caracterizado pela passagem do suco gástrico para o esôfago (o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago) e tem como principais sintomas a regurgitação ácida e sensação de queimação.
Segundo especialistas, a mudança nos ácidos pode ser fisiológica como, por exemplo, se você permanecer deitado de costas imediatamente após as refeições, ou pode ser uma patologia quando se torna doloroso e não desaparece rapidamente.
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Quando é importante consultar um médico?
Quando a dor e os sintomas são persistentes, é importante entrar em contato com o seu médico que também poderá avaliar a necessidade de uma gastroscopia para excluir a presença de hérnia de hiato associada ao refluxo.
A gastroscopia é um exame de visualização endoscópica, realizado durante o exame de endoscopia digestiva alta. É útil para compreender o estado de saúde do esôfago, estômago e duodeno.
Quais são os sintomas do refluxo gastroesofágico?
- halitose
- azia
- queimação
- náusea
- regurgitação ácida
Outros sintomas, não diretamente relacionados com a patologia, também podem estar associados, tais como:
- asma
- dor no peito
- insônia
- laringite
- infecção na orelha rouquidão
- tosse seca
- sensação de nó na garganta
Quando não tratado, o refluxo gastroesofágico pode se tornar crônico e causar complicações, como úlceras ou erosões do esôfago.
A nutrição também pode ajudar
Para o refluxo gastroesofágico pode ser útil a chamada “dieta do semáforo”, que indica com verde os alimentos a serem consumidos à vontade, com laranja os que devem ser reduzidos e com vermelho os que devem ser evitados até que o problema seja resolvido.
- Alimentos luz verde, para consumir à vontade: vegetais, cozidos e crus (exceto tomates que só podem ser consumidos cozidos), alimentos integrais e carnes brancas (exceto cordeiro);
- Alimentos luz amarela, que precisam ser limitados sem eliminá-los completamente: laticínios, com preferência por magros, frescos e ovos;
- Alimentos da luz vermelha, para evitar: são os particularmente ácidos, como café, vinagre e frutas cítricas, frituras, especiarias, gorduras animais e carnes vermelhas, bebidas com gás e álcool.
Também é útil evitar grandes refeições, sendo sempre recomendável comer várias vezes ao dia pequenas porções. Também é importante evitar deitar-se ou ficar em posições que envolvam flexão do tronco para frente ao final das refeições.
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