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O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) convocou uma paralisação de 24 horas para começar a discutir a entrega de cargos comissionados e a indicação de greve por tempo indeterminado. O ato terá início a partir das 14h30 da próxima quarta-feira (13).
No mesmo dia acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidirá o futuro da Selic. Os juros brasileiros deverão cair 0,50 ponto porcentual, de 12,25% para 11,75% ao ano.
Dentre os pleitos da categoria, estão a criação de uma retribuição por produtividade institucional, reajuste nas tabelas remuneratórias, exigência de nível superior para cargo técnico, mudança do nome do cargo de analista para auditor.
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Greve do Banco Central
Em nota, o Sinal informou que o movimento começou em julho e sua radicalização reflete a indignação da categoria quanto ao tratamento assimétrico que vem recebendo do governo, que foi resumido no fracasso da reunião do último dia 05.
“Na ocasião, o encontro foi marcado pelo endurecimento do Executivo mesmo em relação às demandas não-salariais dos servidores do BC, sem impacto no orçamento federal”.
Atualmente, os funcionários da instituição trabalham no sistema de “operação padrão”, com 70% de adesão, prejudicando a continuidade e a implementação de projetos importantes como a nova moeda digital Drex e o Pix parcelado.
O que diz o sindicato
O sindicato disse, ainda, que essa inflexibilidade está produzindo mais uma fissura na relação do governo com o funcionalismo “e levando-o a enfrentar outra paralisação em um órgão de Estado importante para a economia, como o Banco Central, além dos prejuízos que já vem colhendo com a greve dos auditores fiscais da Receita Federal”.
A entidade destaca, ainda, que essa conjunção de greves demonstra a insatisfação generalizada dos servidores com as políticas do governo para o funcionalismo.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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